Master Classes Internacionais

Data: 30 de Abril, 1 e 2 Maio

ANA BELA CHAVES - Viola d’arco

Natural de Lisboa, Ana Bela Chaves foi discípula de François Broos, no Conservatório Nacional da mesma cidade, onde em 1969 obteve o 1° Prémio de violeta. Laureada em Portugal com o 1° Prémio Guilhermina Suggia e com os Prémios da Imprensa, em 1974 e 1981. Em Espanha, obteve o Prémio de violeta no Concurso Internacional de Orense, em 1974 e na Suíça, o 1° Prémio – por unanimidade – no Concurso Internacional de Genebra, em 1977. Em 1992, foi Membro do Júri do mesmo Concurso e, em 1993 do Concurso Internacional da Rádio de Munique. Como solista, apresenta-se com a grande maioria das orquestras portuguesas e também com algumas das mais prestigiadas orquestras internacionais, tais como a Orquestra de Paris, Suisse Romande, Shangaï, Osnabrück, Promenade de Amesterdão, as Orquestras das Radios de Viena, Estugarda e Madrid, Ensemble La Folia, Orquestra de Câmara de Toulouse, entre outras, sob a direcção de prestigiados maestros, nomeadamente: Manuel Ivo Cruz, Sir Colin Davis, Erich Bergel, Sir Roger Norrington, Bruno Pizzamiglio, Werner Torkanowsky, Claus Peter Flor, Andras Schiff, Claudio Scimone, Gyula Németh e Daniel Baremboïm, entre outros. Actuou como concertista e em música de câmara no Japão, China, Coreia do Sul, Tailândia, Brasil, Argentina, Uruguai, Cabo Verde, Hungria e Estados Unidos, para além das grandes cidades europeias. De citar também os concertos em duo e em musica de câmara com D. Baremboïm, O. Prats, P. Zukermann, W. Sawallisch e C. Eschenbach. Ana Bela Chaves dispõe duma importante discografia: dois concertos para violeta de J. Braga Santos e F. Lopes Graça, a Serenata Italiana de H. Wolf e a Sinfonia Concertante de W.A. Mozart. Três discos com os solistas da Orquestra de Paris, um dos quais com a presença de V. Postnikova e G. Rojdestvenski. Onze gravações com o grupo de câmara Opus Ensemble, do qual é membro fundador, e o disco Carta Branca a Ana Bela Chaves, que lhe é inteiramente consagrado, tendo, este projecto, sido apresentado em concertos em Portugal e na Bélgica. É desde 1980, primeiro violetista da Orquestra de Paris. Em Março de 1997, recebe do Presidente da República Portuguesa a condecoração de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e em Maio de 2001 é-lhe outorgada em Paris, a medalha de Cavaleiro das Artes e das Letras. Em Fevereiro de 2005, Ana Bela Chaves fez a primeira audição mundial do concerto para viola e orquestra de E. Canat de Chisy, com a Orquestra de Paris, sob a direcção de C. Eschenbach. Este concerto foi gravado ao vivo e editado em CD no mesmo ano.

CLARE SOUTHWORTH - Flauta

Clare Southworth goza de uma carreira recheada de sucessos como instrumentista, professora e autora, sendo internacionalmente aclamada como uma das mais importantes flautistas da sua geração. Viajou já por toda a Europa, América e Ásia, quer como solista quer como professora. Sendo reconhecida como uma das mais importantes professoras do Reino Unido, leccionou em Manchester (R.N.C.M) durante 17 anos e é actualmente professora na Royal Academy of Music. Clare sempre teve um prazer especial em trabalhar com jovens músicos, tendo ensinado na RNCM Junior School, na Chetham’s School of Music e na Purcell School. Desde há 16 anos que dirige a “International Flute Summer School”, que se tornou um dos mais importantes cursos de Verão. Clare lançou recentemente uma série de podcasts áudio e vídeo, a que chamou Flutefiles, cobrindo vários aspectos da técnica e da performance. Os seus livros “Flute Aerobics”, “Light Aerobics” “Sequentials” e “The Expression of Colour” tornaram-se um grande sucesso.

JAVIER BONET – Trompa

Nascido em 1965, começou os estudos musicais com o seu pai, continuando-os depois com Miguel Rodrigo, sendo diplomado pelo Conservatório de Valencia. Estudou também na Alemanha com Hermann Baumann, com quem iniciou o estudo da trompa natural. Neste instrumento tem colaborado com as melhores orquestras de todo o mundo; pertence à Orquestra “Le Concert des Nations” e é fundador da Orquestra “El Concierto Español”. Gravou já vários CD’s, tanto em trompa natural como em trompa moderna. Obteve vários prémios em concursos internacionais, sendo de destacar os primeiros prémios no Concurso Internacional de Bad-Harzburg e no International American Horn Competition. No campo da Pedagogia, tem ministrado master-classes em Espanha e em vários países por todo o mundo. Actualmente é professor de trompa natural na Escola Superior de Música de Cataluña e desenvolve uma intensa carreira como solista e no campo da música de câmara. 

BRUNO COSTA - Percussão

Nasceu em Aveiro em 1984. Iniciou os seus estudos musicais aos dez anos na Escola da Banda de Música de Loureiro. É licenciado pela ESMAE, tendo sido aluno do professorMiquel Bernat. Participou em diversos master-classes orientados por músicos e pedagogos como: Angel Omar Frette, Denis Riedinger, Dirk Wucherpfennig, George Ellie Octors, Olivier Pelegri, Philippe Spiesser e Rainer Seegers. Foi o primeiro percussionista português a fazer parte da Orquestra de Jovens Músicos da União Europeia, onde se apresentou nas grandes salas de espectáculo europeias, sob a direcção de famosos Maestros como: Bernard Haitink, Lutz Köhler, James Conlon, Sir John Eliot Gardiner, Omri Hadari, Vladimir Ashkenazy, entre outros. Orientou seminários de percussão na FAMDA-2006 (Federação de Associações Musicais do distrito de Aveiro), no Cardoso & Conceição em Santa Maria da Feira, no Instituto Piaget em Viseu e no II Festival Hispano-Luso em Zamora (Espanha). Foi director artístico e maestro da Orquestra de Fajões, com a qual gravou três trabalhos discográficos. Como membro do grupo de percussão Drumming, apresentou-se em diversas salas de espectáculo nacionais, em Espanha e no Brasil. Actualmente é 1º percussionista/2º timpaneiro no naipe de percussão da Orquestra Nacional do Porto, director artístico e maestro da Banda Musical de S. Martinho de Fajões e lecciona percussão na Academia de Música de Castelo de Paiva.  

GIORGIO MANDOLESI – Fagote

Depois de se ter diplomado em 1991 no Conservatório de Música Santa Cecília em Roma na classe do professor Marco Constantini, estudou com Milan Turkovic na Escola de Música de Florença e com Daniele Damiano na Accademia Chigiana em Sienne. Foi fagote solista na Orchestra Giovanile Italiana, na Gustav Mahler Jugend Orchester, no Teatro San Carlo de Nápoles, no Teatro Carlo Felice em Génova e é, desde 2003, fagote solista na Orquestra de Paris. Toca fagote barroco e clássico com diversas formações e orquestras de instrumentos antigos, tais como La Petite Bande, Europa Galante, La Grande Ecurie et La Chambre du Roi, Le Concert des Nations e Concerto Italiano. É igualmente membro dos octetos de sopros clássicos Ensemble Philidor e Ensemble Zefiro. Actualmente é professor de fagote moderno e barroco na Musik Hochschule Winterthur em Zurique e assistente no Conservatório Superior de Música e Dança de Paris. Gravou já para diferentes casas de discos, como Virgin, Calliope, Stradivarius e Bongiovanni.

sérgio finca – Tuba

Nasceu em 1979 em Oviedo (Espanha). Estudou no Conservatório de Música de Oviedo com o professor David Moen, tendo continuado os seus estudos em França, em Bordéus e Lyon. Estudou com Mel Culbertson, Arnaud Boukitine, Rex Martin, Roger Bobo, Harvey Philips, Arnold Jacobs, Gene Pokorny, Jens Bjorn Larsen e Michel Godard. Fez parte da Orquestra de Jovens da União Europeia e colaborou com a Orquestra Sinfónica de Barcelona, Orquestra Sinfónica de Euskadi, Orquestra Ciudad de Granada, Orquesta Sinfónica de Asturias, Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, Orquestra Nacional de Bordeaux Aquitane e Orquestra da Ópera de St Etienne, tendo trabalhado com maestros como Zubin Metha, James Levine, Bernard Haitink, Yuri Termikanov, Eliahu Inbal, Jesús López Cobos, Pavo Jaarvi, Ivan Fischer, Gunter Herbig, Josep Pons, Edmon Colomer ou Yutaka Sado. Foi premiado nos seguintes concursos: Sydney (1999), Brno (2000 e 2005) e Concurso  de Jovens Intérpretes das Juventudes Musicais de Espanha (Altea, 2003). Foi professor de tuba na Academia Henrie Tomasi, em Marsella e Tuba Principal da Orquestra Nacional da Ópera de Lyon. Desde Março de 2006 é membro do Spanish Brass Luur Metalls, com o qual tem efectuado tournées por todo o mundo, gravações e acções pedagógicas, além de organizar o Festival SBALZ e o Spanish Brass Surround Torrent. 

organização: